O labirinto
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Um dia você acorda
e percebe que foram
seus próprios passos
que tramaram o labirinto
em que sua alma está presa.
Nesse momento,
quaisquer tentativas
de conforto são
contraproducentes,
a alma as recebe
como insultos.
A constatação da
própria responsabilidade
será sempre um evento
de grande impacto
que, porém, nem todo
mundo administra
com sabedoria.
A falta dessa reconduz
a luminosa constatação
de novo para dentro
do labirinto, onde
se tramam novas
argumentações para
erguer o convencimento
de que não teria havido
outra saída a não ser
aquela que trouxe
até aqui e agora,
à constatação do labirinto.
Novos culpados,
novas formulações
estranhas,
e o labirinto
adquire sobrevida.
Ao mesmo tempo,
a oportunidade de
lidar com sabedoria
está disponível,
observar, identificar e
reciclar o poder de
criar em outra
direção diferente.
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