Há coisas que parecem inconcebíveis para a mente, mas que não são inconcebíveis para o coração. Pois a mente opera com crenças que são mutáveis, enquanto o coração, em sua camada mais profunda, opera com verdades que são imutáveis.
As crenças da mente envolvem conceitos e entendimentos sobre a relação do ser com a realidade e a respeito de quem é a própria pessoa. Na ausência da luz espiritual, estas crenças parecem como verdades eternas, ainda que elas tenham sido meios de adaptação, temporariamente, a uma realidade em mudança. Crenças não são verdades. Elas são mais da mente do que da alma.
Elas são mais lógicas do que a compreensão profunda do coração. Agora, neste momento de mudança vibracional e de uma realidade que está transmutando para algo que nunca ocorreu antes na Terra, as crenças da mente podem dar lugar mais facilmente às crenças do coração e da alma. Assim, quem uma pessoa se concebe ser, torna-se algo completamente diferente do que a ideia que ela esteve mantendo, contanto que possa ser lembrado.
Quando o leão se deita com o cordeiro, quando a tartaruga e os peixes nadam juntos, quando aquilo que é predatório pode fazer amizade com a sua presa, seja humano, ou não humano, será porque a vibração do coração ganhou ascendência em todo o organismo psicofísico, de modo que o que uma vez estava cheio de ódio, animosidade e medo, pode ser agora substituído pela cooperação e amor.
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